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Preservação da fertilidade em pacientes oncológicos

Homens e mulheres que terão de fazer tratamentos para o câncer, quimioterapia e/ou radioterapia, poderão ter sua fertilidade comprometida.

O congelamento dos gametas, óvulo ou espermatozoide, antes do início do tratamento, é uma opção para a preservação da fertilidade. Em geral, do momento do diagnóstico ao início do tratamento o paciente terá alguns dias para fazer exames de estadiamento e é nesse período que os homens poderão coletar sêmen para congelar e as mulheres poderão ser submetidas à estimulação ovariana para coleta de óvulos visando a criopreservação.

Principalmente devido à baixa reserva ovariana, menopausa ou a produção de óvulos de baixa qualidade. O óvulo doado é fecundado em laboratório e transferido ao útero da  mulher que gerará o filho.

Já o procedimento de doação compartilhada dos óvulos é permitida segundo as leis brasileiras quando ambas as mulheres precisam passar por alguma espécie de tratamento oferecido pela medicina reprodutiva, em que ambas compartilham tanto os óvulos quanto os custos financeiros para o tratamento. Dessa maneira, ambas as mulheres encontram a solução para seus problemas relacionados à viabilidade de óvulos saudáveis ou à viabilidade financeira do tratamento.

Conforme a regulamentação 2320/2022 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação voluntária de gametas é permitida desde que seja sem fins lucrativos. Além disso, deve respeitar o anonimato exceto na doação de gametas ou embriões para parentesco de até 4º (quarto) grau de um dos receptores, desde que não incorra em consanguinidade.

O óvulo doado é fecundado em laboratório e transferido ao útero da mulher que gerará o filho.